sábado, 27 de abril de 2013

A cadeira vazia





O céu não mostrava esperança.
E o desespero era tão fisico quanto a lua, 
que se escondia em meio a nuvens densas, 
feitas de lágrimas numa solitária dança.
O mar rugia sentindo a dor dilacerante.

O vento cantava a tristeza uivante
As casas estavam vázias
as ruas tão frias
O tempo parado, pois não consegue proseguir.

As crianças, sem risos.
As flores sem cores, 
Os passaros agoniavam de amargura.
No coração não se via nada além de uma grande fissura,

Feita no momento da partida.
Nada proseguia, 
nada conseguia,
seguir sem ti.

a lembrança antes doce,
Se tornou tão amarga.
a dor sabe apagar o fraco sorriso
que se abre quando lembro de tudo que vivemos,

Por isso agora saiba,
Você é para sempre,
Enquanto esse sempre possa ser eu.
E ele possa ser  seu.





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